segunda-feira, 30 de abril de 2012

Noel Gallagher vem ao Brasil mostrar show solo pela 1ª vez

Noel Gallagher é um velho conhecido do público brasileiro: o (agora) cantor e guitarrista já esteve no país quatro vezes para shows de sua ex-banda, o Oasis. O show desta quarta-feira (2), em São Paulo, que será transmitido ao vivo pelo Terra, porém, é especial. Após lançar, em outubro do ano passado, o disco High Flying Birds, Noel vem ao País pela primeira vez com seu show solo, para não deixar dúvidas sobre qual a metade mais criativa da família Gallagher.
Mesmo antes de seu lançamento, High Flying Birds era cercado por grande expectativa e prometia ser um grande sucesso. Não deu outra: em menos de uma semana, o disco vendeu mais de 100 mil cópias e alcançou o topo das paradas britânicas. Além disso, Noel recebeu uma indicação ao Brit Awards deste ano como melhor artista solo masculino. Em 2012, a turnê do novo álbum viaja pelo mundo, com apresentações na Europa, Japão, América do Norte e América do Sul. Ao lado do irmão, Liam, Noel fundou, no início dos anos 90, o Oasis, que vendeu mais de 70 milhões de álbuns em todo o mundo. Ele escreveu todas as músicas do primeiro disco quase sem a ajuda dos outros integrantes. O grupo, que lançou oito álbuns de estúdio - contando a coletãnea de b-sides The Masterplan -, é considerado um dos melhores e mais bem sucedidos da década de 90 e 2000. Noel Gallagher anunciou sua saída do Oasis em 28 de agosto de 2009, devido a problemas de convivência com seu irmão, com quem sempre teve uma relação conflituosa. A separação aconteceu momentos antes da banda entrar no palco do festival Rock En Seine, em Paris, após uma briga no camarim em que Liam teria jogado uma guitarra contra o irmão. Cansado do temperamento do caçula, Noel saiu da banda. Liam se juntou aos outros integrantes do Oasis e formou o Beady Eye, que lançou um disco, Different Gear, Still Speeding, no início de 2011, e se apresentou no Planeta Terra do mesmo ano. Transmissão Noel Gallagher se apresenta no dia 2 de maio, em São Paulo, no Espaço das Américas, como parte do Live Music Rocks 2012, que terá transmissão ao vivo do Terra, pelo sistema live streaming, garantindo audiência via computadores, smartphones e tablets. Ele também se apresenta no dia 3 de maio, no Rio de Janeiro. A partir das 21h30, O Terra Live Music in Concert começa o aquecimento para o show também ao vivo. A apresentadora Lorena Calábria recebe o editor da Rolling Stone, Pablo Miyazawa, o apresentador e jornalista musical Fabio Massari e o fã responsável pelo site Oasis News, Allison Guimarães, para um bate-papo sobre a carreira do músico britânico: sua participação no Oasis, as polêmicas e, por fim, a carreira solo. A entrada de Noel Gallagher no palco está prevista para as 22h. O Live Music Rocks é produzido pela XYZ e trará ao Brasil nomes importantes da música internacional, em ao menos 10 edições este ano. A primeira aconteceu no dia 11 de março, com Morrissey e também foi transmitida pelo Terra. Serviço São Paulo 02 de maio Local: Espaço das Américas Preços: Pista Premium: R$ 340,00 Pista: R$ 180,00 Vendas: www.livepass.com.br Rio de Janeiro Data: 03 de maio de 2012 Local: VIVO RIO Preços: Pista Premium : R$300,00 Pista comum: R$200,00 Camarote A: R$300,00 Camarote B: R$280,00 Frisa: R$140,00 Vendas: www.ingressorapido.com.br Obs: Estudantes tem 50% de desconto

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novo DVD do Mötley Crüe será lançado dia 5 de junho

Um novo DVD ao vivo do MÖTLEY CRÜE está a caminho! "Mötley Crüe – Kickstart Live 2011" foi gravado em vários lugares e shows pela América do Norte no ano passado. O DVD será lançado pela Showlight/IDS/Fontana North no dia 5 de junho. No mesmo dia, o Crüe começa uma nova turnê pela Europa, com um show em Moscou. Depois de seis semanas na Europa, o Crüe se une ao Kiss para uma turnê pelo verão (EUA), que começa no dia 20 de julho em Bristow, VA.
Confira o 'track list' do DVD: 01 – Wild Side 02 – Saints of Los Angeles 03 – Live Wire 04 – Shout at the Devil 1997 05 – Same Ol' Situation (S.O.S.) 06 – Primal Scream 07 – Home Sweet Home 08 – Don't Go Away Mad (Just Go Away) 09 – Drum Solo 10 – Guitar Solo 11 – Looks That Kill 12 – Dr. Feelgood 13 – Nikki Talks 14 – Too Young To Fall In Love 15 – Ten Seconds To Love 16 – Girls, Girls, Girls 17 – Smokin' In The Boys' Room 18 – Kickstart My Heart

Freddie Mercury encontra Wolverine em página de história em quadrinhos

O io9, blog de ficção científica, desenterrou uma página de quadrinhos com Wolverine e Freddie Mercury, vocalista do Queen. A página foi desenhada por um artista desconhecido para a Marvel Comics, em algum momento dos anos noventa, e mostra o anti-herói dos X-Men rondando pela floresta apenas para tropeçar no vocalista do Queen, que permanece parado em uma pose confiante.
A única fala da página é proferida por Wolverine: "Freddy [sic] Mercury?". Afinal, o que mais você diria se inesperadamente tropeçasse no vocalista do Queen alguns anos depois de sua morte? Além disso, obviamente, Wolverine deve estar se perguntando o que Mercury está fazendo em uma história em quadrinhos. A página tem circulado há algum tempo. Ainda em 2010, o ex-funcionário da Marvel Comics, Steve Bunche, a compartilhou em seu blog dizendo que enquanto a arte estava abaixo do padrão da editora de quadrinhos de super-heróis, ele admirava a imaginação do artista. "Sério, como pode alguém dar esse salto na lógica da narrativa que descreve a perseguição de Wolverine pela floresta para fazê-lo ficar cara a cara com Freddie Mercury sem razão aparente?", escreveu Bunche. "Isso, caros leitores, é um sinal de verdadeira criatividade.”

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Marillion: revelado nome do novo trabalho e shows no Brasil confirmados

Intitulado "Sounds That Can't Be Made", está na fase de overdubs e e criações de títulos para as músicas. A banda está muito entusiasmada com esse novo projeto: "Estamos planejando criar uma Edição Especial exclusiva de "Sounds That Can't Be Made" que disponibilizaremos como PRÉ-ENCOMENDA direta através de marillion.com."
A produtora Top Link patrocina a vinda da banda ao Brasil, no próximo mês de outubro. As primeiras datas confirmadas na América Latina são São Paulo e Rio de Janeiro e os ingressos já estão à venda pela Ingresso Rápido. 11/10 São Paulo no Hsbc Brasil
Tickets
 13/10 - Rio de Janeiro no Vivo Rio
Tickets 
http://www.ingressorapido.com.br Para saber mais informações sobre os shows: http://www.toplinkmusic.com Siga a Top Link Music no twitter @toplinkmusic e participe de nossas promoções.

Slash fala sobre apresentação dos integrantes do Guns N' Roses no Hall da Fama do Rock

Como a maioria dos fãs do Guns N’ Roses, Slash torceu para que a formação original da banda pudesse deixar suas diferenças de lado no início deste mês para a cerimônia de indicação ao Hall da Fama do Rock and Roll e para se apresentarem uma última vez. Desnecessário dizer que isso não ocorreu. Alguns dias após o evento, Slash correu para o telefone com o repórter Brian Hiatt, da Rolling Stone EUA, enquanto viajava de trem da Holanda para a França, para compartilhar seus sentimentos em relação à cerimônia. Você sequer considerou apenas não ir à cerimônia? O meu problema todo foi que eu, do fundo do meu coração, queria ter a banda original inteira se apresentando e realmente tocando, o que eu sabia que era pedir demais. Quando surgiu esse lance todo, era basicamente o que eu queria fazer. Ficou aparente que não ia acontecer. Foi como, “ah, porra”, e eu me desiludi com a parada toda, mas havia um comprometimento de que eu deveria ir, e eu achei que Axl ainda ia comparecer, e eu acreditei até o último minuto em que ouvi que ele não viria, então todos decidimos apenas seguir em frente e tocar, de qualquer forma. Mais cedo, quando tudo estava mais confuso do que o necessário, eu tenho de admitir, foi como: “ah, porra, eu não quero ir nisso se não vamos tocar”, apesar de nuncar ter dito: “eu não vou”. Mas ficou uma espécie de nuvem negra pairando por uns meses, ali. Antes de eu pensar que iríamos aparecer e não tocar, que era o que eu realmente estava disposto a fazer. Em que ponto você decidiu tocar? Foi literalmente dois dias antes da cerimônia. O dia em o comunicado de imprensa saiu e Axl disse que não ia comparecer, que recebemos os prêmios Golden Gods, e eu estava no vestiário em que Duff e eu conversamos. Nós dissemos: “Ok, vamos apenas nos juntar e tocar”, e Duff disse: “Nós devemos chamar Myles”. Eu estava conversando com ele sobre quem devia cantar, e eu achei que Duff mesmo poderia. Ele e Gilby. Mas Duff disse: “Que tal Myles?” Isso ainda não havia me ocorrido, realmente. Falei com Myles a respeito, ele estava apreensivo de se colocar naquela posição. De primeira, ele recusou, mas finalmente disse: “Ta, eu faço”. Nós nos juntamos e tocamos como em uma parte do ensaio que tínhamos feito uma noite antes e fizemos nosso papel. O que foi como uma parte do ensaio? Assisti-lo, não é tão diferente do Velvet Revolver, mas deu uma sensação muito diferente Eu não tocava com Gilby há muito tempo, e não tocava canções do Guns com Steven [Adler] em fodendo 18 anos ou coisa assim. Foi como uma linguagem estrangeira de início, o primeiro ao vivo, 10 minutos de qualquer músicas que tocássemos, levou um segundo e, em alguns minutos, tudo se encaixou. Foi legal, nos divertimos para caralho. Isso vinha pesando para Steven há um longo tempo, e ele disse que sente isso como o fim de um capítulo e que ele pode seguir em frente Sim, eu acho que isso serviu para todos nós. E eu não tenho ilusões ou desilusões do Guns se reunir novamente para nada. Eu posso ter tentado fazer isso acontecer uma vez, eu não tinha esperanças, eu não senti confiança de que ia acontecer, mas fazer esse show, e pelo evento em si, quando tudo já foi dito e feito, dá uma sensação de encerrar um livro nessa coisa toda. A outra maneira de ver isso é que, com Myles, você soou bem fazendo essas músicas. Isso pode significar algo Não, eu não acho que aconteceu assim. É uma ideia muito complicada em certo ponto, mas foi divertido de fazer. Foi, definitivamente, um momento especial para todos envolvidos, subir lá e tocar estas músicas. Eu não tinha certeza, você provavelmente ouviu isso um milhão de vezes, todo o conceito do Hall da Fama do Rock and Roll, foi como se houvesse muito sangue ruim entre nós nos últimos 25 anos, foi difícil apreciar. Foi difícil se empolgar com aquilo, mas uma vez que estávamos lá, foi muito, muito legal, e deu uma sensação de dever cumprido chegar naquele ponto.
Algumas pessoas diriam que você tocou tão bem porque era um “foda-se” para alguém que não estava lá, mas parece que isso veio de um lugar mais positivo... Sim, não tinha nada a ver com isso. Pode ter sido um misto, porque nós sentimos o senso de lealdade e o entusiasmo dos fãs. Estamos orgulhosos deste momento e estou conversando sobre legiões de fãs do Guns que estão realmente empolgados com a perspectiva de algo acontecer para que aceitássemos esse reconhecimento ou o que quer que seja. Eu sinto que essa foi realmente a cola que nos juntou para atravessarmos qualquer tipo de diferença e apenas subir lá. Foi um sentimento bom por todas estas razões. Não foi porque queríamos mostrar o dedo para qualquer pessoa ou ser vingativo de qualquer maneira. Foi uma homenagem aos fãs, a banda estar ali e aceitar esta honra. Você realmente sente que chegou em algum lugar, os discos que fizemos e toda essa coisa. Isso era o seu desejo desde o início, você mirava o sucesso, queria ser uma das maiores bandas de todos os tempos. Você não estava tentando ser parte de uma banda de cabeludos de metal Considerando tudo isso, sim, nós meio que nos tornamos essa porra toda. Nós sabíamos, acima de todas as outras figuras da época, que éramos a banda mais fudida de rock and roll por aí. Eu não sei se aspirávamos o Hall da Fama, isso foi anos depois. Um das grandes complicações sobre isso foi que me deu sentimentos mistos e como o Guns N’ Roses foi considerado e depois indicado, se um monte de bandas fodas não foram? Isso sempre foi um grande empecilhos, e acho que a única birra que eu tive. Como poderíamos ser melhores que uma banda como o Deep Purple? Qual é o critério para isso? Havia algo sobre o evento que me mudou quando eu vi os Blue Caps, os Crickets, os Fabulous Flames, os Comets e todos esses caras recebendo homenagens. Foi um momento forte para mim. Foi como: “nossa”, e todos eles já numa idade avançada – alguns em cadeiras de rodas, outros mortos – todos alinhados recebendo essa honra e reconhecimento. Aquilo mexeu com o meu coração. Apagou todas as perguntas que eu tinha. Foi como: “acho que todos recebem isso na hora certa”. Além disso e o fato de que Rod Stewart e seu vocalista não estavam lá, pareceu que o rock era maior do que os vocalistas naquela noite Considerando isso, muitas das bandas estavam incompletas, dos Beastie Boys ao Faces, e para nós, bem, foi muito interessante que isso tudo siga em frente sem arrependimentos. Já estamos no Hall, está acontecendo mesmo que nenhum de nós apareça. É maior do que qualquer um. Myles está na sua banda. Ele pode ir par ao Velvet Revolver ou isso é muito complicado? Inicialmente, Myles apareceu no Velvet Revolver algumas vezes. Uma em 2002 e outra em 2008. Pela primeira vez, nós mandamos a ele uma demo e nunca mais ouvimos falar dele até 2008, quando ele estava no Alter Bridge, e seria uma espécie de traição a ideia de ele ir tocar com o Velvet Revolver. Eu não o conhecia, mas o que admirei nele foi sua lealdade. Trabalhar comigo é um pouco mais flexível, nós conciliamos o lance do Alter Bridge, mas com o Velvet Revolver, é uma coisa ou outra. Ver você tocando essas músicas tão bem, dá a impressão de que você está retomando o direito sobre eles, lembrando que elas são por direito tão suas quanto do vocalista É, nunca foi uma questão em minha mente, porque eu sei quanto eu tinha a ver com essas músicas, então eu apenas as fiz. Foi realmente gratificante conhecer Myles, quando estava começando a reunir uma banda para meu primeiro disco solo, o último que eu fiz. Então ele veio bem no final e eu pensei: “Esse cara é incrível!”. Nós gravamos algumas músicas naquele disco, então pedi a ele para fazer a turnê, porque eu tinha esse sentimento de que ele podia lidar com a diversidade daquele material todo que eu ia tocar. Então aquilo se transformou numa turnê excelente, que alavancou um disco que acabamos de completar e sairá mês que vem.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Livro sobre disco dos Rolling Stones pode virar filme

O período que deu origem ao clássico disco Exile on Main St., dos Rolling Stones, deve virar filme de ficção. O longa será baseado no livro Uma Temporada no Inferno com os Rolling Stones: Exile on Main St., de Robert Greenfield. As informações são do site Deadline.
Assim como o livro, o filme irá retratar a temporada da banda na França e o conturbado relacionamento entre Mick Jagger e Keith Richards na época. Esse momento já havia sido abordado em um documentário dirigido por Stephen Kijak e lançado com uma edição especial de Exile on Main St. em 2010. No entanto, o novo longa-metragem será um drama com atores vivendo os músicos. Ainda não há informações sobre elenco, início das filmagens e data de lançamento.

Beach Boys mostram prévia da primeira música nova deles em duas décadas

O Beach Boys divulgou um trecho de "That's Why God Made the Radio", o primeiro single do álbum da banda, que chegará às prateleiras no meio do ano. O grupo se separou no fim da década de 90 e cada um passou a fazer turnês separadamente. Ocasionalmente, um envolvia o outro em algum processo judicial. No ano passado, eles resolveram colocar as disputas de lado e se reunir para uma turnê. Passaram os últimos meses em um estúdio de Los Angeles trabalhando em um novo disco. "É algo sentimental para mim", diz Brian Wilson. "Estamos juntos há 50 anos – isso é muito tempo". Mike Love acrescenta: "Conceitualmente, o disco não será nada fora dos nossos padrões ou bobo, como Smiley Smile. Será como Beach Boys por volta de 65. Estou tentando compor letras que se encaixem na música sem soar como se eu estivesse escrevendo em um hospício”. A turnê começou na noite da última terça, 24, em Tucson, Arizona, e chega ao New Orleans Jazz Fest neste fim de semana. Ouça o trecho de "That's Why God Made the Radio" abaixo:

Primeiro show dos Beatles nos Estados Unidos será exibido nos cinemas

O primeiro show completo dos Beatles nos Estados Unidos, no Washington Coliseum, em Washington, será exibido nos cinemas norte-americanos no mês que vem, segundo o site Deadline. The Beatles: The Lost Concert será exibido em algumas salas do país entre 17 e 22 de maio, com uma première especial no Ziegfeld Theater, em Nova York, no dia 6.
No filme, o show, que foi realizado em 11 de fevereiro de 1964, será precedido de um documentário sobre o início da Beatlemania nos Estados Unidos. Essa parte de Lost Concert contará com novas entrevistas com pessoas que estiveram no evento, jornalistas, historiadores e artistas como Steven Tyler e Joe Perry, do Aerosmith, Chuck Berry, Mark Ronson e os integrantes do Strokes Albert Hammond Jr. e Nick Valensi.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Abril Pro Rock tem noite dedicada ao metal

Os norte-americanos do Exodus encerraram a segunda noite do Abril Pro Rock, no último sábado, 21, no Chevrolet Hall. Os grandes destaques da noite, que contou com cerca de sete mil pessoas, foram o grupo paulista Ratos de Porão, liderado pelo vocalista João Gordo – que aproveitou para criticar a organização do Metal Open Air: “Tem que ir pra cadeia, fudeu com a história de 30 anos que nós fizemos com os gringos”, disse João – e os mexicanos do Brujeria, que se despediram com uma versão de “Macarena”, com o refrão substituído por “Hei, marijuana”.
Com letras em espanhol, rostos cobertos por máscaras e canções que passam por temas como satanismo, sexo e tráfico de drogas, os mexicanos levaram o público ao delírio. O Brujeria foge dos clichês do gênero: o show não é, em nenhum momento, marcado pela agressividade ou pela violência. Embora com peso e vocais intensos, as canções demonstram certa cadência. E a interação com a platéia é facilitada pela proximidade da língua. “Como vão ustedes cabrones loucos do Brasil?”, perguntou o vocalista El Brujo. Em “Vayan sin Miedo” ocorre o único stage dive do show, enquanto “Brujerizmo” é o momento mais marcante da apresentação. “Revolución” é outro destaque, canção de forte cunho social que contagia os presentes. A apresentação contou ainda com músicas como “Matando Güeros”, “Marcha de Odia”, “Anti Castro”, “El Desmadre” e “Angel de la Frontera” O Ratos de Porão entregou o que seu público já está acostumado. Aliás, o público é parte fundamental para a construção de um show da turma liderada por João Gordo: a plateia canta todas as músicas, até mesmo as mais obscuras e fica a sensação de que poucas bandas conseguem atingir três décadas de carreiras de forma tão sólida como o Ratos de Porão. Já o Exodus, formado em 1980 e liderado por Gary Holt (guitarra) – o grupo conta ainda com Rob Dukes (vocais), Lee Altus (guitarra), Jack Gibson (baixo) e Tom Hunting (bateria) – equilibrou seu repertório entre clássicos e canções mais recentes. Mas apesar da competência, boa parte do público já se mostrava desinteressado. O Abril Pro Rock continua neste domingo, 22, em sua última noite, que conta com nomes como Nada Surf, Antibalas, Otto e Mundo Livre SA.

Público fica sem eletricidade e comida após cancelamento do Metal Open Air

De acordo com reportagem no Bom Dia Brasil, a situação só piorou para o público que estava no Metal Open Air em São Luís, no Maranhão após o cancelamento oficial do festival no último domingo, 22. Com o fim das atividades, foi cortada a energia elétrica e a estrutura foi desmontada, de forma que não havia nem comida mais.
Muita gente era de fora da cidade e tinha que aguardar o horário de partida de seus meios de transporte. No escuro o público reclamou da falta de segurança. Quem deixou o local do evento, foi ao aeroporto dormir no chão. O cancelamento Após a maior parte das bandas não ter subido ao palco, o Metal Open Air anunciou na manhã do último domingo, 22, seu cancelamento. Desde a última quinta, 19, o evento enfrentou diversos problemas, todos baseados em falta de dinheiro. As passagens dos músicos não foram pagas, o público contava com estrutura precária e sem higiene para acampar, os equipamentos de som não foram pagos e, desta forma, muitas bandas se recusaram a ir até lá ou a subir ao palco. Anunciado como o maior evento de metal da América Latina, o MOA deveria ter tido shows grandes, como de Anthrax, Blind Guardian, Ratos de Porão e o Rock N' Roll All Stars, supergrupo liderado por Gene Simmons, que teria Charlie Sheen como mestre de cerimônias. Das 47 bandas anunciadas, apenas 13 fizeram shows, sendo que a única das atrações principais a se apresentar foi o Megadeth (foto).

terça-feira, 17 de abril de 2012

Beavis and Butt-Head volta direto dos anos 90

Nesta terça, 17, a MTV Brasil volta a exibir Beavis and Butt-Head. O desenho voltou à TV norte-americana em outubro do ano passado, com episódios inéditos que agora chegam por aqui. Leia abaixo a matéria publicada na edição 63/dezembro/2011, na Rolling Stone Brasil.

Um calvo multimilionário de 49 anos, de jeans, vai até o microfone e libera o inarticulado adolescente à espreita dentro dele: “Uh-huh. Whoa! Uh-huh. Huh-huh-huh”. Esse é Mike Judge, criador do lendário desenho animado Beavis and Butt-Head, evocando a presença de Butt-Head para uma chamada do programa do apresentador Jimmy Kimmel. “Você é uma droga, Kimmel!”, Judge berra, usando a voz de Butt-Head. Ele tenta a frase mais algumas vezes e então muda para: “Kimmel, você é uma droga!” Judge balança a cabeça em desaprovação. “Por algum motivo isso não parece algo que alguém gritaria para a TV.” Ninguém discorda: Judge pode muito bem ser considerado a maior autoridade dos Estados Unidos quando se trata de gritar com a própria TV.

Beavis and Butt-Head foi ao ar originalmente na MTV norte-americana de 1993 a 1997, período no qual se tornou o programa com maior audiência da rede, foi alvo de um debate no congresso e apareceu na capa da Rolling Stone EUA três vezes. O desenho mostrava dois adolescentes idiotas e obcecados por heavy metal e mulheres gostosas. A melhor parte era quando a dupla se sentava em seu sofá esfarrapado, discutindo e deturpando os clipes a que assistiam (Butt-Head falando sobre vídeos que exibem mensagens em texto: “Se eu quisesse ler, teria ido para a escola”).

Judge, que dublava boa parte dos personagens e improvisava muito dos comentários sobre os clipes, estava esgotado quando a série terminou. “O desenho ia ao ar toda noite, o tempo que fosse possível sem ter de fazer uma pausa na produção”, relembra. Assim, depois de fazer o longa-metragem Beavis e Butt-Head Detonam a América, sucesso em 1996, Judge negociou sua liberação da última temporada do programa, mudou-se de volta para Austin, criou a série King of the Hill (O Rei do Pedaço) , que teve 13 temporadas na Fox, e escreveu e dirigiu a comédia cult Como Enlouquecer Seu Chefe (1999). Seu currículo também conta com alguns projetos fracassados, como Idiocracy, filme de 2006. Sentado em uma ilha de edição em Burbank (Califórnia) bebendo uma Dr. Pepper Diet, Judge diz que não consegue distinguir sucessos de fracassos durante a produção: “Quase sempre sinto como se tivesse feito algo horrível”.

De acordo com a MTV Brasil, o público brasileiro não terá de esperar muito para assistir à nova temporada. “Acabamos de comprar os direitos e vamos começar a exibir em janeiro, possivelmente”, falou o diretor de programação do canal, Zico Góes, à Rolling Stone Brasil. “Será legendado, como sempre.” Quanto aos episódios antigos, Góes revela que não há possibilidade alguma de reprises. “Ninguém pode usar mais, por questões de direito autoral. Nem mesmo os gringos. É uma pena, pois são clássicos e seria sensacional.”

Refletindo sobre a influência de Beavis and Butt-Head no canal, Góes crê que o núcleo de humor dos primórdios da MTV Brasil se desenvolveu graças à animação. “Boa parte das coisas que o [ex-VJ] João Gordo fazia eram muito parecidas com o que o Beavis é, na essência”, reflete. “Foi o jeito que a MTV americana inventou para poder meter o pau em videoclipe e fazer uma graça. A gente acabou fazendo isso com o próprio Gordo e o Marcos Mion, no Piores Clipes do Mundo. Eu acho que a sacanagem que Beavis and Butt-Head propõe é tão universal quanto atemporal. Tem uma graça ali com a qual esse novo público [da MTV atual] vai se identificar.”

Depois de um hiato de 14 anos, Judge consegue apreciar melhor Beavis and Butt-Head. “Os personagens se destacam”, analisa. “De algum modo, você consegue tirar mais deles do que colocou na elaboração.” Quando a MTV propôs que ele revivesse o show, Judge concordou, trazendo os rapazes de volta com suas visões inalteradas sobre o mundo. “Houve uma decisão consciente de que ninguém ali devia crescer ou aprender muito”, ele diz. Beavis e Butt-Head ainda vestem suas camisas do Metallica e do AC/DC, embora tenha sido necessário pedir a permissão das bandas desta vez.


A maior mudança aconteceu nos vídeos que a dupla avalia com seus comentários de “isso é foda” ou “isso é uma droga”: agora, em grande parte, são trechos de reality shows como Jersey Shore e Teen Mom. A alteração não se deve às mudanças culturais do mundo do entretenimento, mas por conta de que agora é preciso conseguir permissão prévia para avacalhar um clipe musical. “Antes podíamos fazer o que quiséssemos”, explica Judge, suspirando. “Agora temos de conseguir permissão legal para tudo. Íamos usar um clipe do Kanye West – ele queria, inclusive. Aí alguém que é dono de, tipo, 6% da composição disse ‘não’.”

Questionado se com o passar dos anos sua simpatia mudou de foco, saindo dos protagonistas adolescentes para os adultos cuja vida os dois tornam miserável, Judge sorri. “Quando o programa começou, eu já estava beirando os 30, considerando a ideia de dar aula como professor de matemática”, ele conta. “Por isso, desde o início eu simpatizava com os professores. Mas lembro-me de querer ensinar em uma faculdade pública, porque no ensino médio você precisa lidar com os piores idiotinhas.”

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ícones do metal progressivo, Queensrÿche e Fates Warning se apresentaram em São Paulo

No último sábado, 14, São Paulo presenciou uma festa do metal progressivo. Afinal, se apresentaram duas das principais bandas norte-americanas que ajudaram a criar e/ou popularizar o gênero, mesmo que com diferenças essenciais em seus estilos: Queensrÿche, que gozou de algum sucesso comercial nos anos 90, e Fates Warning, supercultuado pelos fãs do gênero e desconhecido pelo grande público, ambas comemorando 30 anos de existência.


Fates Warning

O Fates Warning, embora tenha chegado como “convidada especial”, foi, com certeza, o grande destaque da noite. Tocando pela primeira vez no Brasil, a banda do líder e guitarrista Jim Matheos tinha a presença especial de outra celebridade do rock progressivo na bateria, o hiperativo e ex-Dream Theater Mike Portnoy.

Com a introdução instrumental dramática “Disconnected Part 1”, com “One” na sequência, a banda começou seu set com um estilo que simboliza bem a fase mais recente e original de sua carreira (evidenciada em “A Pleasant Shade of Grey”). Riffs tocados em uníssono, compassos estranhos, poucos solos de guitarra e o vocal melódico, distinguível e em registro médio de Ray Alder. Na sequência, foi tocada “Life In Still Water”, uma das muitas músicas tocadas que saíram do disco Parallels, de uma época em que a banda passava por um momento de transição e se distanciava de seu passado mais voltado para o metal tradicional. Sempre que executavam músicas desse disco eram ovacionados pelo público, diga-se de passagem.

Portanto, quem estava lá disposto a ver um rock progressivo pesado, como na climática e depois supergroovy “Heal Me”, se deliciou ao longo do restante do set: o som na casa estava em alta qualidade, o setlist foi direcionado para essa faceta mais progressiva da banda e ela se encontrava muito bem sintonizada e unida (mesmo quando o baterista convidado errou o final complicado de “A Pleasant Shade Of Grey Part XI” e todos foram consolá-lo).

Queensrÿche

Devido a esta turnê de 30 anos, o Queensrÿche tocou no último sábado, 14, em sua quarta passagem pelo Brasil, músicas de todas as fases de sua carreira, que mostrou-se ter sido voltada a um caráter de hard rock oitentista e heavy metal com pitadas de rock progressivo. Ironicamente, eles começaram o set com a música intitulada “Get Started”, de seu último álbum, antes de começar seu apanhado geral de músicas, todas muito bem recebidas pelo público, que majoritariamente estava lá para assisti-los

Era notável a segurança demonstrada pelo vocalista e líder Geoff Tate em sua postura no palco. Com longa experiência provinda de anos de estrada e até de tocar em estádios nos tempos áureos, apresentar-se em uma casa de espetáculos média não deve ter sido uma tarefa difícil. À medida que o show foi chegando ao final, o público cada vez mais participou e cantou junto, notavelmente quando vieram canções dos primeiros discos da banda, como “Lady Wore Black” e “Walk In The Shadows”.

Na fase final, para conquistar mesmo o público, nada teria sido melhor mesmo do que executar o grande e belo hit pop “Silent Lucidity”, de 1990 (mas que fez sucesso em 1991), em uma época em que não se acendem mais isqueiros para acompanhar as músicas lentas em shows.

Após terem o refrão de “Take Hold of The Flame” cantado em uníssono, eles terminaram o set normal e retornaram ao bis com músicas de Empire e Operation: Mindcrime, justamente do período em que mais tiveram sucesso comercial.

Setlist do Fates Warning:

"Disconnected, Part 1"
"One"
"Life in Still Water"
"A Pleasant Shade of Gray, Part III"
"Down to the Wire"
"Heal Me"
"Pieces of Me"
"Another Perfect Day"
"The Ivory Gate of Dreams: IV. Quietus"
"A Pleasant Shade of Gray, Part XI"
"The Eleventh Hour"
"Point of View"
"Through Different Eyes"

Bis:
"Eye to Eye"
"Monument"

Setlist do Queensrÿche:
"Get Started"
"Damaged"
"I Don't Believe in Love"
"Hit the Black"
"I'm American"
"My Empty Room"/"At 30,000 ft."
"Desert Dance"
"Real World"
"NM 156"
"Screaming in Digital"
"The Lady Wore Black"
"Walk in the Shadows"
"The Right Side of My Mind"
"Silent Lucidity"
"Take Hold of the Flame"

Bis:
"Jet City Woman"
"Empire"
"Eyes of a Stranger"/"Anarchy-X"

Guns N' Roses e Red Hot Chili Peppers levam mágica à cerimônia do Hall da Fama do Rock

Entrando no Auditório Público de Cleveland, Ohio, para a 27ª cerimônia de introdução ao Hall da Fama do Rock, no último sábado, 14, foi difícil não pensar no Titanic batendo em um iceberg nesse mesmo dia, há cem anos. Nos dias anteriores, Axl Rose e Rod Stewart, duas das maiores estrelas deste ano, disseram que não estariam presentes, tornando uma reunião completa tanto do Faces, quanto do Guns N' Roses, impossível. O guitarrista do Red Hot Chili Peppers John Frusciante optou por não ir e o Beastie Boy Adam Yauch ficou em casa, já que continua se recuperando do câncer.

Daria para se pensar que essas ausências afundariam a cerimônia no fundo do Oceano Atlântico, mas acabou que elas não importaram muito. Aliás, foi uma das melhores cerimônias dos últimos tempos. "Não sei se importa quem está aqui hoje porque o importante é a música que essas bandas tocaram", disse o baixista do Guns N' Roses Duff McKagan durante o discurso dele. Minutos depois de falar isso, McKagan atravessou o palco para trocar três músicas explosivas do Guns N' Roses ao lado de Slash, o guitarrista Gilby Clarke, o vocalista do Alter Bridge Myles Kennedy e os bateristas Matt Sorum e Steven Adler.

Os fãs gritaram “foda-se o Axl" ao longo de boa parte da noite, mas na hora que o grupo começou a executar "Mr. Brownstone", a decisão de Rose e de Izzy Stradlin de não comparecer foi totalmente esquecida e esse line-up reunido pela primeira vez na ocasião provou que conseguia dar vida novamente ao espírito GNR. Adler estava sorrindo de orelha a orelha durante "Sweet Child O' Mine", tocada com notas perfeitas, e o final com "Paradise City" tinha quase todo mundo na plateia gritando a plenos pulmões. Um cantor poderoso, Kennedy alcançou cada nota patenteada por Axl perfeitamente.

O Faces também encarou o desafio de estar sem seu vocalista principal, escalando Mick Hucknall, do Simply Red, para preencher a vaga. Ele fez muitos shows com o grupo nos últimos anos e soa exatamente como um Rod Stewart do início da década de 70. "Ooh La La" foi bem divertida, mas eles destruíram mesmo com "Stay With Me". Ron Wood tocou guitarra com paixão e quase como se estivesse tentando provar a Mick e Keith que está em forma para uma turnê dos Rolling Stones. Ian McLagan demonstrou que ainda é um dos maiores tecladistas do rock and roll e o baterista Kenny Jones ainda tem o talento que lhe deu o emprego de Keith Moon no fim dos anos 70. E fica a esperança de que um dia Rod tome juízo e concorde em fazer uma turnê com esses caras.

O Beastie Boys não tinha nenhuma intenção de se apresentar sem Adam Yauch, então o Roots, junto a Kid Rock e Travie McCoy, do Gym Class Heroes, fizeram um medley incrível de clássicos do Beastie, incluindo “Sabotage" e "So What'cha Want". Rock, Black Thought e McCoy estavam usando abrigos verdes e idênticos da Adidas e fizeram um ótimo trabalho em canalizar a energia e o espírito do trio revolucionário.

A noite começou com uma performance surpresa do Green Day, que fez uma rendição bombástica de "Letterbomb", lado b do disco American Idiot. Poucos na plateia pareciam conhecer a música, mas Billie Joe Armstrong conseguiu segurar o ambiente como um profissional e deixou todo mundo empolgado para a longa noite de música e discursos que viria pela frente. Conforme é tradição, o cofundador do Hall da Fama do Rock Jann Wenner falou ao público logo no início. "Eu acredito na mágica do rock and roll", ele disse. "Essa mágica pode te dar liberdade. Senhoras e senhores, esta noite vocês entraram em um lugar onde a mágica acontece."

Billy Gibbons e Dusty Hill, do ZZ Top, fizeram o primeiro discurso de apresentação da noite, homenageando o falecido guitarrista do blues Freddie King. A filha de King, Wanda, falou carinhosamente sobre o pai. "Ele inspirou tantos artistas jovens do blues. Lembro de ir a um show quando tinha 14 anos e conhecer Stevie Ray Vaughan pela primeira vez. Ele disse ao meu pai ‘como posso tocar blues como você?’ E meu pai disse ‘se você não sentir o blues, nunca vai poder tocar o blues'."

Após uma eletrizante batalha de blues na guitarra entre Gibbons, Joe Bonamassa e Derek Trucks com as músicas de King "Hideaway" e "Going Down", John Mellencamp subiu ao palco para introduzir Donovan. "Ele foi minha inspiração”, Mellencamp disse. "Eu não simplesmente ouvia Donovan. Eu vivia Donovan, o que quer dizer que roubava tudo de Donovan. Outros artistas – e vocês sabem quem são – chamavam isso de estar inspirado." Donovan leu um curto poema e depois tocou "Catch the Wind" e "Sunshine Superman" antes de fazer um dueto com Mellencamp em "Season of the Witch".

Bette Midler caiu no choro perto do fim do discurso dela sobre Laura Nyro, que morreu de câncer no ovário em 1997. "Em um mundo cheio de imitadores dizendo 'finja até que chegue lá’, ela era completamente original", disse Midler. "Ela estava em uma categoria própria. Quando você coloca um disco dela, parece que foi feito ontem. Ela incorporava tudo que a gente gostaria de ser, se tivéssemos coragem… era um enfeite na Terra. Estamos todos muito satisfeitos de ver esse dia chegar finalmente." Sara Bareilles homenageou Nyro com uma bela versão de “Stoney End" feita ao piano.

Muitos artistas não-performáticos também foram homenageados durante a cerimônia. Carole King introduziu Don Kirshner, que foi chefe e mentor dela durante o período em que foi compositora do Brill Building, no fim da década de 50 e início da de 60. Darlene Love fez tributo ao executivo da indústria com uma versão extremamente poderosa de "Will You Still Love Me Tomorrow", que ela cantou ao lado de Paul Shaffer e a CBS Orchestra. Mais tarde, Robbie Robertson apresentou o Prêmio de Excelência Musical a Cosimo Matassa, Glyn Jones e Tom Dowd.

No meio da noite, o Hall da Fama se redimiu por algumas pessoas que deixou escapar de suas listas, de forma que Smokey Robinson introduziu The Blue Caps (que acompanhava Gene Vincent), The Comets (Bill Haley), The Crickets (Buddy Holly), The Famous Flames (James Brown), The Midnighters (Hank Ballard) e The Miracles, que acompanhava Robinson nas primeiras duas décadas da carreira dele. Os integrantes sobreviventes dos seis grupos subiram ao palco juntos e foi muito comovente ver esses músicos que foram ignorados no passado finalmente ganharem o crédito que merecem pelo grande papel deles na história do rock.

O frontman do Public Enemy Chuck D e LL Cool J se uniram para introduzir o Beastie Boys. "Eles ainda são a maiores atração ao vivo que existe”, disse Chuck D. "Eles desafiaram as convenções na indústria musical e fizeram suas próprias regras sobre o que é ser um cara do hip hop reconhecido mundialmente... eles sempre insistiram em amadurecer como músicos e seres humanos." LL Cool J disse que deve sua carreira toda aos Beasties. "Eu não estaria aqui hoje sem eles”, afirmou. "O Beastie Boys tocou minha demo para Rick Rubin no quarto dele na NYU. Muita gente não sabe disso."
Adam Horowitz leu para o público uma carta de Yauch. "Gostaria de dedicar isso aos meus irmãos Adam e Mike", escreveu. "Eles rodaram o mundo todo comigo. É também para qualquer um que tenha sido tocado alguma vez pela nossa banda. Essa homenagem é tanto nossa quanto de vocês."

O Green Day pareceu a princípio ser uma escolha inusitada para introduzir o Guns N' Roses, mas Billie Joe Armstong falou de forma bastante eloquente sobre o grupo. "Appetite For Destruction é o maior disco de estreia de todos os tempos. Cada faixa bate com força em todos os níveis de emoção e te levam em uma jornada através do submundo de Los Angeles, em uma sequência brutal. A coisa que os destacou em relação a todo o resto foi coragem, coração e alma. Mais importante ainda, eles falavam a verdade."

Nenhum integrante do Guns N' Roses mencionou Axl Rose pelo nome em seu discurso. Matt Sorum brincou com Steven Adler por ele, de alguma forma, conseguido ter sido demitido do Guns N' Roses por causa de vício em drogas e Adler fez um discurso surpreendentemente curto que culminou com ele citando "We Are the Champions", do Queen. Slash admitiu que todo o drama que antecedeu a cerimônia quase fez com que ele desistisse de ir, mas que sua esposa acabou por convencê-lo. O tecladista Dizzy Reed e o guitarrista Izzy Stradlin optaram por não ir.

Era mais ou menos 0h30 quando Chris Rock subiu ao pódio para introduzir o Red Hot Chili Peppers. "Muita gente está chateada porque Axl não veio hoje. Mas vamos encarar os fatos. Mesmo que ele viesse hoje, não estaria mais aqui a esta altura. Onde está Axl?". Ele explicou que a primeira vez que viu o Red Hot Chili Peppers foi quando tentou ver o Grandmaster Flash na Filadélfia, mas entrou na casa noturna errada. "Eu e meu amigos ficamos pensando ‘que merda é essa? Tem muita gente branca aqui'", disse Rock. "Eles começaram e eu não entendia uma palavra do que falavam e eles estavam usando uma meia no pinto! Eu nunca tinha ido em um show de brancos antes então achei que todos eles fizessem isso. Anos mais tarde, eles são um dos maiores grupos do mundo e estão sendo introduzidos ao Hall da Fama do Rock. Eles estão usando gravatas no pinto hoje."


John Frusciante pode ter ficado em casa, mas os ex-bateristas Jack Irons e Cliff Martinez estavam lá. À 01h, o grupo, com três bateristas, fez um set de três músicas com "By the Way", "The Adventures of Rain Dance Maggie" e "Give It Away". "Eu não toco com Cliff faz 25 anos!", Flea disse para a multidão. “Ele é um homem lindo.”

No fim de "Give It Away", Anthony Kiedis convidou todo mundo para subir ao palco. Slash, Ron Wood, Billie Joe Armstrong, Kenny Jones e até George Clinton, que estava na plateia, se apertaram para um final eufórico com "Higher Ground", de Stevie Wonder. De uma maneira típica do Hall da Fama, a jam foi completamente caótica, mas todo mundo parecia estar se divertindo muito. O show de cinco horas e meia terminou à 01h30, conforme as pessoas vazavam pelas ruas de Cleveland procurando seus carros ou alguma festa – e ninguém estava falando de Axl Rose. Acabou que as pessoas nem precisavam dele.

Kurt Cobain teria gravado álbum solo antes de morrer

Autor do livro Letters to Kurt (Cartas a Kurt), sobre a vida de Kurt Cobain, Eric Erlandson divulgou que o ex-vocalista do Nirvana estava trabalhando em um álbum solo pouco antes de sua morte, em 1994. Em entrevista à Fuse, Erlandson, ex-guitarrista da banda Hole, relatou experiências que viveu com o músico.


De acordo com o ex-Hole, Kobain estava produzindo um disco solo, mas que contaria com diferentes participações. "Kurt estava tomando um caminho muito legal. Esse teria sido seu White Album", disse o músico ao comparar com o compilado gravado pelos Beatles nos 1960, que reunia composições dos integrantes da banda em parceria com convidados especiais.
O guitarrista ainda contou que teve a chance de vê-lo tocar algumas das novas músicas, e que ficou animado com o resultado. "Foi por isso que fiquei tão triste com a morte de Cobain", detalhou, "eu me senti tipo, 'cara, você não só interrompeu a sua vida, como também uma mensagem para o mundo, e nos deixou com coisas como Bush. Quem sabe onde a música dele teria chegado".
Erlandson também comentou que, entre as gravações, há um cover de uma banda famosa, mas não quis declarar qual: "não sou dono das gravações. Mas espero que elas sejam lançadas para os fãs algum dia. É de cortar o coração".

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Green Day lançará trilogia de álbuns

O Green Day anunciou o lançamento de três novos álbuns. Os discos irão formar uma trilogia: ¡Uno!, ¡Dos! e ¡Tré! chegarão às lojas nos dias 25 de setembro, 13 de novembro e 15 de janeiro de 2013, respectivamente.




“Estamos no momento mais prolífico e criativo de nossas vidas. Essas são as melhores músicas que já escrevemos e as canções continuam saindo. Em vez de fazer um álbum, estamos criando uma trilogia. Cada música tem o poder e a energia que representa o Green Day”, afirmou a banda em comunicado oficial.

A trilogia está sendo gravada em Oakland. Rob Cavallo produzirá os discos, repetindo a parceria iniciada em Dookie (1994).O último álbum do Green Day, 21st Century Breakdown, foi lançado 2009.

Metal Open Air divulga escalação de palcos e horários

O Metal Open Air divulgou os detalhes de sua programação. O festival acontece em São Luís, capital do Maranhão, entre os dias 20 e 22 de abril, no Parque Independência. Serão três palcos e a expectativa é de que 80 mil pessoas compareçam ao evento.




Anthrax, Megadeth (foto), Blind Guardian e Rock n' Roll All Stars, projeto liderado por Matt Sorum, ex-baterista do Guns N’ Roses, que conta com a presença de outros grandes nomes do rock, como Gene Simmons (Kiss), Joe Elliott (Def Leppard), Sebastian Bach (ex-Skid Row), Billy Duffy (The Cult), Glenn Hughes (ex-Deep Purple e Black Sabbath) e Mike Inez (ex-Alice In Chains) são outras atrações do evento.

Veja abaixo o line-up do festival:

Sexta, 20 de abril

Palco Ronnie James Dio
10:30 – Headhunter DC
12:00 – Hangar
14:15 – Almah
16:45 – Shaman
19:15 – Destruction
22:00 – Symphony X

Palco Cliff Burton
11:15 – Dark Avenger
13:00 – Exciter
15:30 – Orphaned Land
18:00 – Anvil
20:30 – Exodus
23:45 – Megadeth

Palco El Diablo
10:30 – Terra Prima
11:15 – Ânsia de Vômito
12:00 – Drowned
Após Megadeth: Fetish Dolls e Fúria Louca

Sábado, 21 de abril

Palco Ronnie James Dio
11:15 – Obskure
13:00 – Legion of the Damned
15:30 – Glenn H.
18:00 – UDO
20:30 – Blind Guardian
23:45 – Rock n' Roll All Stars

Palco Cliff Burton
12:00 – Stress
14:15 – Korzus
16:45 – Andre Matos
19:15 – Grave Digger
22:00 – Anthrax

Palco El Diablo
11:15 – Expose Your Hate
12:00 – Ácido
Após Rock n' Roll All Stars: Fetish Dolls e Carro Bomba

Domingo, 22 de abril

Palco Cliff Burton
10:30 – Attomica
12:00 – Matanza
14:15 – Torture Squad
16:45 – Ratos de Porão
19:15 – Fear Factory
22:00 – Saxon

Palco Ronnie James Dio
11:15 – Motorocker
13:00 – OTEP
15:30 – Obituary
18:00 – Dio Disciplines
20:30 – Annihilator
23:45 – Venom

Palco El Diablo
10:30 – Megahertz
11:15 – Unearthly
12:00 – Semblant
Após Venom: Fetish Dolls e Baranga

Metal Open Air

20, 21 e 22 de abril

Parque Independência - Bairro São Cristóvão - São Luís - Maranhão

R$ 350 (passaporte para pista, primeiro lote), R$ 850 (passaporte camarote + MG Area) ou R$ 100 por pessoa (passaporte camping)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Pela primeira vez, Matanza e Motorocker tocam juntos em Porto Alegre

Lollapalooza Chicago: Black Sabbath, Black Keys e O Rappa no line-up

O Black Sabbath será o headliner do Lollapalooza em Chicago, no que será o único show da banda no continente americano em 2012. A banda chegou a ser cotada para encabeçar o line-up do Coachella, mas teve deixar a ideia de lado depois que Tony Iommi foi diagnosticado com linfoma.


Até Perry Farrell, fundador do Lollapalooza – que teve sua primeira edição brasileira em 7 e 8 de abril, em São Paulo –, tinha dúvidas se o Black Sabbath poderia tocar no festival, que acontecerá de 3 a 5 de agosto. “Todo festival no mundo queria um show do Black Sabbath, mas na época do anúncio [da doença de Iommi] eles tiveram que voltar atrás e cancelar todos os shows deles”, disse Farrell à Rolling Stone EUA, falando diretamente de São Paulo. “Partiu meu coração, mas eu meio que mantive uma pequena chama para ver se podíamos conseguir a banda. Eu não tinha muita fé.”

Depois de Iommi ter completado as sessões de quimioterapia, Sharon Osbourne (empresária do Sabbath e esposa de Ozzy Osbourne) entrou em contato com os organizadores do Lollapalooza. “Eles significam tanto para mim, e significam tanto para a música em geral, que eu meio que sinto que estou sonhando em saber que o Black Sabbath vai mesmo tocar no Lollapalooza”, exalta Farrell.

Junto ao Sabbath no line-up há uma enorme diversidade de bandas, incluindo Red Hot Chili Peppers, Jack White, Black Keys e os brasileiros d’O Rappa. Além deles, haverá At the Drive-In, Florence + the Machine, Miike Snow, Bloc Party, Franz Ferdinand, Delta Spirit, Metric, Gaslight Anthem, Sigur Rós, The Shins, Kaskade, Bassnectar, J. Cole, Childish Gambino e um show da reunião do Afghan Whigs.

Como no ano passado, a dance music retornará ao palco principal do festival, com Justice e Avicii também escalados como headliners. “Eu sabia que ia tocar, mas não achava que seria headliner”, diz Avicii. “É muita pressão, mas acho que vai ser muito bom.”

Farrell diz que escalar o Sabbath, que tem mais de 40 anos de história, e Avicii, que tem 22 anos, é uma prova de quão diversificado se tornou o Lolla, um festival que antes era visto como um ponto de encontro do universo alternativo.

“O que você tem são três ou quatro gerações – talvez cinco gerações de pessoas, contando o Kidzapalooza – que vão para um lugar em paz, para vivenciar música e aprender a gostar e entender e amar um ao outro”, acredita Farrell.

Lollapalooza Chicago: Alabama Shakes; Aloe Blacc; Amadou & Mariam; Ambassadors; Anamanaguchi; Animal Kingdom; At The Drive-In; Avicii; Band of Skulls; Bassnectar; Bear in Heaven; Big Gigantic; Black Sabbath; Blind Pilot; Bloc Party; Bombay Bicycle Club; Bowerbirds; Calvin Harris; Chairlift; Chancellor Warhol; Childish Gambino; Dawes; Delta Spirit; DEV; Die Antwoord; DJ Mel; DJ Nihal; DJ Zebo; Doomtree; Dr. Dog; Dry the River; Dum Dum Girls; Empires; Fidlar; First Aid Kit; Florence + the Machine; Frank Ocean; Franz Ferdinand; fun.; Gary Clark Jr.; GIVERS; Haley Reinhart; Helena; Hey Rosetta!; Imaginary Cities; J. Cole; Jack White; JC Brooks & The Uptown Sound; Jeff the Brotherhood; JJ Grey & Mofro; Justice; Kaskade; Kevin Devine; Kid Color; Knife Party; Kopecky Family Band; Laura Warshauer; Little Dragon; Los Jaivas; LP; M83; Macklemore & Ryan Lewis; Madeon; Metric; Michael Kiwanuka; Miike Snow; Milo Greene; Mona; Moon Taxi; Nadastrom; Neon Indian; Nero; O Rappa; Oberhofer; Of Monsters And Men; Orchard Lounge; Overdoz; Paper Diamond; Passion Pit; Polica; Porter Robinson; Red Hot Chili Peppers; Red Oblivion; SALVA; Santigold; SBTRKT; Sharon Van Etten; Sigur Ros; Skream & Benga; Star Slinger; Sub Focus; Tame Impala; The Afghan Whigs; The Big Pink; The Black Angels; The Black Keys; The Devil Makes Three; The Dunwells; The Gaslight Anthem; The Growlers; The Head & the Heart; The Jezabels; The Sheepdogs; The Shins; The Tallest Man on Earth; The Temper Trap; The Walkmen; The War on Drugs; The Weeknd; The White Panda; thenewno2; Toro Y Moi; Totally Enormous Extinct Dinosaurs; Trampled by Turtles; Tune-Yards; Twin Shadow; Wale; Walk Off The Earth; Washed Out; Wax; White Rabbits; Yellow Ostrich; Yuna; Zedd; Zeds Dead.

Marilyn Manson divulga show e diz que quer retomar as raízes

Desde 2009 sem lançar um trabalho novo, o cantor Marilyn Manson irá voltar ao palco para divulgar Born Villain, oitavo álbum inédito que chega ao mercado em 30 de abril. Além de divulgar que fará show em Londres, em 5 de julho, o americano comentou, em entrevista à revista Revolver, que pretende retomar o mesmo pique de seus primeiros discos.


"O novo álbum, em poucas palavras, tem a ambição e a determinação de quando eu comecei a fazer música pela primeira vez", disse o músico ao ressaltar que não teve medo ao produzir as faixas. "Eu tive que me afastar do meu estilo de vida e começar de novo. Acho que, provavelmente, esse será o registro mais grandioso de todos", declarou.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mazzaropi o maior.

Nessa segunda feira comemorou-se o centenário de uma dos maiores senão maior comediante que o Brasil já teve.


Filho de Bernardo Mazzaroppi, imigrante italiano e Clara Ferreira, portuguesa, com apenas dois anos de idade sua família muda-se para Taubaté, no interior de São Paulo. O pequeno Amácio passa longas temporadas no município vizinho de Tremembé, na casa do avô materno, o português João José Ferreira, exímio tocador de viola e dançarino de cana verde. Seu avô também era animador das festas do bairro onde morava, às quais levava seus netos que, já desde cedo, entram em contato com a vida cultural do caipira, que tanto inspirou Mazzaropi.
Em 1919, sua família volta à capital e Mazzaropi ingressa no curso primário do Colégio Amadeu Amaral, no bairro do Belém. Bom aluno, era reconhecido por sua facilidade em decorar poesias e declamá-las, tornando-se o centro das atenções nas festas escolares. Em 1922 morre o avô paterno e a família muda-se novamente para Taubaté, onde abrem um pequeno bar. Mazzaropi continua a interpretar tipos nas atividades escolares e começa a frequentar o mundo circense. Preocupados com o envolvimento do filho com o circo, os pais mandam Amácio aos cuidados do tio Domenico Mazzaroppi em Curitiba, onde trabalha na loja de tecidos da família.
Já com quatorze anos, em 1926, regressa à capital paulista ainda com o sonho de participar em espetáculos de circo e, finalmente, entra na caravana do Circo La Paz. Nos intervalos do número do faquir, Mazzaropi conta anedotas e causos, ganhando uma pequena gratificação. Sem poder se manter sozinho, em 1929 Mazzaropi volta a Taubaté com os pais, onde começa a trabalhar como tecelão, mas não consegue se manter longe dos palcos e atua numa escola do bairro.
Convidado por Abílio Pereira de Almeida e Franco Zampari, Mazzaropi estreia seu primeiro filme, intitulado Sai da Frente, em 1952, rodado pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde filmaria mais duas películas. Com as dificuldades financeiras da Vera Cruz, Mazzaropi faz, até 1958, mais cinco filmes por diversas produtoras.
Naquele mesmo ano, vende sua casa e cria a PAM Filmes (Produções Amácio Mazzaropi). O primeiro filme da nova produtora é Chofer de Praça, que agora passa não só a produzir, mas distribuir as películas em todo o Brasil. Em 1959 é convidado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o famoso Boni, na época da TV Excelsior de São Paulo, a fazer um programa de variedades que fica no ar até 1962. Neste mesmo ano começa a produzir um de seus filmes mais famosos, o Jeca Tatu, que vai aos cinemas no ano seguinte.
Em 1961, Mazzaropi adquire uma fazenda onde inicia a construção de seu primeiro estúdio de gravação, que produzirá seu primeiro filme em cores, Tristeza do Jeca, que também será o primeiro filme veiculado na televisão pela Excelsior e a ganhar prêmios para melhor ator coadjuvante, Genésio Arruda, e melhor canção.
Cinco anos mais tarde, lança o filme O Corintiano, recorde de bilheteria do cinema nacional. Em 1972 é recebido pelo então presidente da República, o general Emílio Garrastazu Médici, ao qual pede mais apoio ao cinema brasileiro. Em 1974, roda Portugal, minha saudade, com cenas gravadas no Brasil e em Portugal.
No ano seguinte, começa a construir em Taubaté um grande estúdio cinematográfico, oficina de cenografia e um hotel para os atores e técnicos. A partir de então produz e distribui mais cinco filmes até 1979.
Seu 33º filme, Maria Tomba Homem, nunca seria terminado. Depois de 26 dias internado, Mazzaropi morre vítima de um câncer na medula óssea aos 69 anos de idade no hospital Albert Einstein de São Paulo. É enterrado na cidade de Pindamonhangaba, no mesmo cemitério onde seu pai já repousava. Nunca se casou, mas deixou um filho adotivo, Péricles Mazzaropi.
Em 1994 é inaugurado o Museu Mazzaropi, localizado na mesma propriedade dos antigos estúdios, recolhendo a história da carreira de um dos maiores nomes do cinema, do teatro e da televisão brasileiros. Foi somente na década de 1990 que a cultura brasileira começou a ver de uma outra óptica a obra de Mazzaropi, que durante sua vida sempre foi duramente atacado (ou ignorado) pela crítica e pela intelectualidade.
Ao nosso querido rei do riso,Mazzaropi,os nosso parabéns e a saudade eterna.

KISS no Dança dos Famosos!!!

O Kiss tocou o clássico “Rock And Roll All Nite” na edição de ontem do programa “Dancing With The Stars” (o programa que deu origem ao brasileiro “A Dança dos Famosos).

A banda terminou a gravação de seu novo álbum “Monster”, que será lançado no verão americano. Alguns títulos de músicas que aparecerão no CD: “It’s A Long Way Down”, “Back To The Stone Age”, “Shout Mercy”, “Out Of This World”, “Wall Of Sound”e “Hell Or Hallelujah”.

Segundo o guitarrista/vocalista Paul Stanley: “ “Monster” é o resultado de tudo que essa banda foi no passado e para onde estamos indo. Quando fizemos “Sonic Boom” foi uma missão difícil porque tínhamos que definir o que somos hoje sem perdermos o que já éramos, então foi difícil para nós. Mas assim que passamos por isso, queríamos voltar ao estúdio e “Monster” é muito além do que fizemos em “Sonic Boom”. Fica no nível das melhores coisas que já fizemos. É Kiss.”

Queen: álbum mais vendido da história no Reino Unido

O Queen atualmente é a banda com o álbum mais vendido da história do Reino Unido.

A coletânea “Greatest Hits” de 1981, chegou a marca de seis milhões de cópias vendidas e ultrapassou em quase um milhão “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” dos Beatles.


A banda confirmou dois shows para o Hammersmith Apollo em Londres no início de Julho para compensar o cancelamento do festival Sonisphere, além de uma apresentação em Moscou no dia 30 de Junho e uma em Kiev ao lado de Elton John. Todos esses shows serão feitos com Adam Lambert nos vocais.

Segundo o baterista Roger Taylor: “Estou muito empolgado. Adam tem o alcance, assim como Freddie tinha. Adam realmente consegue alcançar as notas. Ele é um vocalista extraordinário e um talento verdadeiro.Acho que ele se encaixa em nosso aspecto teatral.”

O baterista também confirmou que o Queen foi procurado para tocar na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Londres esse ano, mas não deu mais detalhes: “Acho que ainda não é para falarmos muito sobre isso.”

Rolling Stones devem voltar aos estúdios no fim do mês

Ron Wood, guitarrista dos Rolling Stones, afirmou que a banda retornará aos estúdios de gravação no final deste mês para começar a trabalhar em algumas ideias. As informações são do jornal britânico Mirror.




Durante uma coletiva de imprensa para a abertura de sua exposição Faces, Times and Places, que conta com diversos quadros que retratam os Stones além de celebridades como Al Pacino e Muhammad Ali, Wood comentou que a banda está ansiosa para a reunião. "É como se exercitar para a Olimpíada. Você tem que treinar. Então nós vamos treinar."

Ron aproveitou para esclarecer o adiamento dos eventos comemorativos do 50º aniversário dos Stones, assumindo que 2013 é o ano em que ocorrerão as celebrações. “Nós olhamos para 2012 como o ano da concepção, mas o aniversário é no próximo ano”, defendeu, justificando que o baterista Charlie Watts só se juntou à banda em Janeiro de 1963.

No próximo dia 14 o guitarrista será nomeado pela segunda vez ao Hall da Fama do Rock And Roll, dessa vez como membro do grupo The Faces. Wood já havia entrado para o seleto grupo em 1989 com os Rolling Stones.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Velhas Virgens no Lollapalooza!!!

Apesar de não ser muito valorizada pela crítica, a Banda das Velhas Virgens sobrevive de forma independente há 25 anos e tem um público fiel, que a acompanha por onde toque. A sua escalação para o Lollapalooza foi criticada por alguns puristas, mas o rock sexista, politicamente incorreto e bêbado da trupe trouxe um bem-vindo senso de avacalhação ao festival dominado pelo puritanismo indie.


Precisamente às 20h15, a banda comandada pelo irreprensível vocalista Paulão subiu ao palco Alternativo. Por 1h15 o grupo desfilou seus clássicos cafajestes como “Só Pra Te Comer”, “A Mulher do Diabo”, “Eu Toco Rock'n'Roll”, “Senhor Sucesso”, “Abre Essas Pernas”, “Buceta” e outras.

Paulão não tem muito senso de ridículo e isso é bom. Ele joga uma lata de cerveja na cara, se traveste, tira a roupa, mostra o barrigão e por aí vai. No meio da bagunça, ainda detona pagodeiros, sertanejos e outros artistas populares distantes do rock blues que ele e seus comparsas tocam. A vocalista Juliana toma conta de algumas das músicas e encarna as fantasias sexuais tão presentes nas letras da banda. Ironicamente o encerramento foi muito distante do rock - fantasiado de Carmen Miranda, Paulão, ao lado de Juliana, comandou um seleção de marchinhas de carnaval repleta de letras de duplo sentido.

Franz Ferdinand se apresenta de graça em parque de SP

O Franz Ferdinand está escalado para se apresentar gratuitamente no dia 27 de maio no Parque da Independência, em São Paulo. A banda escocesa é a principal atração da 16° edição do Cultura Inglesa Festival.


Além de Alex Kapranos e sua turma, quem também completa a programação do evento na capital paulista são os ingleses do The Horrors e We Have Band e os brasileiros do Garotas Suecas e Banda Uó.
Com exceção do Franz Ferdinand, as outras bandas também tocarão em Santos, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, ao lado de grupos formados por alunos da escola de inglês e do DJ britânico Andy Blake.
O evento acontece de 25 de maio a 30 de junho e ainda conta com peças de teatro, cinema, dança e exposições.
Confira a programação completa do #16CIF no site festival.culturainglesasp.com.br.

Lollapalooza estreia bem, ganha com Foo Fighters, mas peca no básico

MARIANA GHORAYEB
OSMAR PORTILHO
TIAGO AGOSTINI
RENATO BEOLCHI
Direto de São Paulo

Quando Perry Farrell, líder do Jane's Addiction, idealizou um festival de rock no início dos anos 90 provavelmente não imaginou que seus shows atravessariam o hemisfério. Mas foi isso que aconteceu duas décadas depois. Após nascer como um evento itinerário e se estabelecer em Chicago, o Lollapalooza ganhou uma edição em Santiago. Em 2012, a capital chilena novamente foi palco das atrações, assim como o Brasil, que teve sua estreia do evento no Jockey Club, em São Paulo. Nos moldes similares ao embrião de Chicago, o festival aconteceu com cenário urbano cravado em grandes capitais para facilitar o acesso do público - o que não aconteceu na capital paulista.


Fugindo dos festivais tradicionais do segundo semestre, o Lollapalooza aconteceu nos dias 7 e 8 de abril, levando cerca de 130 mil pessoas para ver 50 atrações. O roteiro de shows ganhou alguns nomes já conhecidos, como Gogol Bordello, MGMT e o próprio Jane's Addiction. Por outro lado, também trouxe boas surpresas como Cage the Elephant, Band of Horses, Manchester Orchestrar e o maior trunfo: Foo Fighters. Conduzidos por Dave Grohl, que cada vez mais consolida a imagem de "cara mais legal do rock", os músicos norte-americanos fizeram o maior show do festival. Com 2h30 de duração passearam por sucessos como All My Life, Best of You, Times Like These, My Hero, Monkey Wrench e Everlong.
Com uma atração tão "grande" no primeiro dia, o line up se deu ao luxo de segurar parte das atrações equivalentes para o seu encerramento. No sábado, boas surpresas incendiaram o público, como o explosivo show da banda Cage the Elephant. Já no domingo, a escalação dos grupos se mostrou mais homogênea e reservou momentos diferentes ao longo do dia, que contou com a festa do Gogol Bordello, o groove do Thievery Corporation e os sucessos do Arctic Monkeys.
Embora tenha conquistado o público com shows de qualidade e boas apresentações de grupos estreantes no Brasil, o Lollapalooza sofreu com sua estrutura quando o assunto foi serviços (comida e banheiros), transporte, trânsito e som encavalado entre os palcos principais e a tenda eletrônica.

Confira os altos e baixos do Lollapalooza Brasil

Som

Alguns acertos e alguns erros. O palco Cidade Jardim se mostrou bem localizado, principalmente durante o show do Foo Fighters. Com boas áreas laterais supriu a necessidade de um grande público, mesmo com a visão prejudicada a longa distância.
Por outro lado, o palco Alternativo e o palco Butantã sofreram. O primeiro teve seu som prejudicado pelo Cidade Jardim. O segundo teve seu som arruinado pela tenda eletrônica, cujas batidas vazavam para todos que estavam na parte final da pista.

Brasileiros

A escalação de bandas brasileiras - fato que gerou certa polêmica no anúncio do festival - funcionou com diversos nomes que tocaram durante o dia. Wander Wildner, que abriu o palco Butantã no sábado, ganhou a plateia com seu carisma e hits como Bebendo Vinho e Amigo Punk. Com sucessos de sobra na bagagem, O Rappa também não teve problemas para enfrentar a massa de fãs. Me Deixa e A Minha Alma foram hits certeiros.
Já no domingo, os baianos do Cascadura tiveram que se contentar com um show apenas morno na abertura do palco Butantã. Do outro lado da arena, a Plebe Rude resgatou sucessos do rock brasileiro e ganhou seu fãs com hits como Até Quando Esperar?.
Disputando horário com os ingleses do Friendly Fires, os goianos do Black Drawing Chalks conquistaram quem prefere rock pesado e lotou o Palco Alternativo no meio da tarde de domingo. Entre as faixas que fizeram a plateia pular estavam My Favourite Way, Big Deal, My Radio e as novas Street Rider e Cut Myself in Two.

Transporte

Um dos maiores trunfos das edições em Chicago e Santiago do Lollapalooza é o transporte. Cravados nas proximidades de grandes centros, os festivais ficam em rotas de ônibus, metrôs e transporte público em geral. No Brasil, essa funcionalidade caiu para quase zero.
Mesmo com a chegada tranquila ao Jockey Club, em São Paulo, a saída se tornou caótica. A cena vista em outros grandes festivais se repetiu: taxistas cobrando preços abusivos - até R$ 100 por corridas que não passariam de R$ 20 -, poucos ônibus, carros de sobra, trânsito e pedestres se arriscando entre veículos. Na Marginal Pinheiros, que não possui calçada e nem acostamento, era possível ver grupo de pessoas andando na escuridão se arriscando entre os carros.

Pontualidade

Nova "tendência" - que deveria ser regra - dos festivais, a pontualidade se fez presente no Lollapalooza. Shows aconteceram na hora e respeitaram sua duração, mesmo com algumas músicas cortadas, fato que aconteceu com Wander Wildner que deixou o palco antes de seu término.

Sol

O sol castigou o público no primeiro e no segundo dia. Temperaturas que passaram dos 30°C "torraram" o público. Sem qualquer sombra de refúgio, os fãs de música se empilharam atrás de estruturas ou se esconderam sob cangas, blusas e toalhas para tentar minimizar o calor.

Serviços

Outro ponto já tradicional dos grandes eventos também não mudou de figura. Filas quilométricas para se comprar um hambúrguer industrializado com preço exagerado (R$ 8) e reclamações de filas nos banheiros sujos também não faltaram.

sábado, 7 de abril de 2012

Próximo disco de John Fogerty contará com colaboração do Foo Fighters

John Fogerty, ex-líder da banda Creedence Clearwater Revival, contará com a colaboração de diversos artistas em seu próximo disco, Wrote a Song for Everyone. O trabalho terá hits da carreira de Forgety e canções inéditas. As informações são do site da edição norte-americana da revista Billboard.




O álbum contará com a participação do Foo Fighters em "Fortunate Son" e do cantor Bob Seger em "Who'll Stop the Rain". Outros nomes que devem colaborar com Fogerty são Keith Urban, Miranda Lambert e o cantor country Alan Jackson. A lista de músicas será anunciada em breve. O último trabalho solo de Fogerty foi The Blue Ridge Rangers Ride Again, lançado em 2009.

"Vocês estão prontos", pergunta Foo Fighters a brasileiros no Facebook

Onze anos após se apresentar no Brasil, no Rock in Rio 3, o Foo Fighters parece estar ansioso por sua volta ao País. Em sua página oficial no Facebook - que está com uma bandeira do Brasil como imagem do perfil - a banda escreveu uma mensagem aos fãs. "Olá Brasil. Finalmente, falta apenas um dia para nos encontrarmos. Vocês estão prontos?"


A banda é a principal atração do primeiro dia de shows do Lollapalooza, festival que acontece neste sábado (7) e domingo (8), no Jockey Club, em São Paulo. Além do Foo Fighters, também tocam no festival Arctic Monkeys, Racionais MCs, Jane's Addiction, Joan Jett, Plebe Rude, TV On The Radio, entre outros.
vc repórter
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Novo álbum do Pearl Jam deve sair em 2013

O novo álbum do Pearl Jam deve ser lançado em 2013. Segundo o guitarrista Stone Gossard, a banda continua em processo de gravação com o produtor Brendan O’Brien. As informações são do site da edição norte-americana da revista Billboard.




"Ainda é muito cedo para dizer o que vai sair, mas nós gravamos algumas músicas ótimas e escrevemos mais algumas. Vamos fazer mais algumas gravações nos próximos três ou quatro meses e o mais provável é que o disco saia no ano que vem", disse Stone.

Recentemente Gossard havia comentado sobre a possibilidade de o Pearl Jam seguir uma linha mais experimental em seu próximo trabalho. No entanto, desta vez o guitarrista evitou entrar em mais detalhes. “Eu não gosto muito de falar sobre isso antes de ficar pronto, porque as coisas têm a tendência de mudar. Estamos apenas no meio do processo, nos divertindo muito e mais empolgados do que nunca em criar novas músicas".

Produtora brasileira levará álbum de Bob Dylan aos cinemas

Os direitos de filmagem de Blood on the tracks, álbum clássico de Bob Dylan lançado em 1975, foram adquiridos pela produtora brasileira RT Features, que anunciou nesta quarta, 4, a intenção de produzir um filme em inglês baseado no álbum, que inclui canções como "Simple Twist of Fate" e "Tangled Up in Blue".




"Como admiradores de longa data de um dos maiores álbuns da história da música, nos sentimos privilegiados por estar fazendo este filme", disse Rodrigo Teixeira, executivo da RT Features por meio de um comunicado. "Nosso objetivo é trabalhar com um cineasta que possa criar um drama clássico com personagens e atmosfera que capturem os sentimentos que o álbum inspira em seus fãs."

A produtora não revelou nenhum detalhe sobre o processo de produção e início das gravações.

De volta ao Brasil, pressão de fechar o Lolla não assusta Arctic Monkeys

Cinco anos após a sua primeira (e única) passagem pelo Brasil, o Arctic Monkeys volta ao País no domingo (8). Mas, se em 2007, no Tim Festival, eles eram apenas a atração de abertura para o The Killers, agora eles voltam com status de headliners do Lollapalooza, que acontece no final de semana, no Jockey, na capital paulista. Nada que assuste, porém, o baterista Matt Helders. "É bom ver que nossa carreira seguiu no rumo certo", comentou ele em entrevista por telefone ao Terra. "Quando você é headliner, isso significa que uma boa parte da plateia está ali para te ver. Então você tem que se esforçar um pouco mais."


O Arctic Monkeys que se apresenta no domingo em São Paulo é outra banda daquela de cinco anos atrás. A urgência juvenil dos dois primeiros discos - Whatever People Say I Am, That's What I'm Not (2006) e Favourite Worst Nightmare (2007) - que remetia ao punk foi domada. Muito em função da alta produtividade do grupo - foram quatro discos em seis anos -, o que também os deixou longe do País. "Em vários momentos sentíamos que precisávamos voltar ao Brasil, mas sempre rolava alguma coisa, entrar em estúdio, por exemplo", explica Helders. "A turnê de Suck It And See está mais longa, então pudemos ir a mais lugares."
Na jornada da curta carreira, o terceiro disco, Humbug, parece ter sido um divisor de águas. Após um ótimo disco do projeto paralelo do vocalista Alex Turner, The Last Shadows Puppets, o Arctic Monkeys diminiui o andamento das músicas e lançou seu disco mais bem produzido e menos pop. Não chega a ser um disco experimental, mas serviu como aprendizado para a banda, boa parte pelo trabalho com JOsh Homme, líder do Queens of The Stone Age, que produziu parte do disco. "Ele nos fez pensar mais em harmonias. Foi uma ótima experiência no deserto", lembra o baterista.
Suck It And See, quarto disco da banda, lançado no ano passado, retomou o caminho do pop. Helders diz que este foi um disco mais leve desde sua composição. "Alex começou a usar acordes maiores, a fazer as músicas no violão, de um jeito mais tradicional." A gravação também foi mais leve, com a banda ensaiando muito antes de entrar no estúdio. "Quando entramos no estúdio estava tudo pronto, gravamos uma música por dia, às vezes ao vivo", lembra. "Foi mais divertido, porque não tinha pressão. No Humbug, às vezes passávamos um dia inteiro tentando fazer um pequeno detalhe funcionar em uma música."
Quando lançou o primeiro álbum, em 2006, o Arctic Monkeys foi um fenômeno: quase 364 mil álbuns vendidos na primeira semana no Reino Unido, um recorde até então. Mesmo sem vender tanto quanto antes - "agora nossos discos não atingem essa marca em um ano", brinca Helders -, a banda teve os quatro álbuns no topo das paradas inglesas. Para ele, este é um reflexo da qualidade dos discos. "Podíamos fazer tudo no computador e lançar no dia seguinte, mas as pessoas apreciam nosso cuidado em lançar álbuns de verdade", comentou.
Sendo assim, o Arctic Monkeys já está pensando no próximo álbum. "Sempre temos algumas ideias de músicas, o Alex sempre compõe", comenta Helders. "Quem sabe depois desta turnê pela América do Sul não sentamos para ouvir estas músicas e começar a trabalhar em um disco novo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Filhos dos Beatles podem se juntar para formar nova banda.

James McCartney, filho de Paul McCartney, disse em entrevista à BBC que pode se juntar aos filhos dos outros integrantes dos Beatles para formar uma nova banda. As informações são do site do The Sun.


Ainda de acordo com James, Zak, filho de Ringo Starr, não deve entrar no projeto, mas seu irmão Jason está bastante interessado. Questionado se todos já discutiram o assunto, ele foi superficial: "sim, um pouco", respondeu.
O filho de Paul McCartney finalizou a entrevista à imprensa britânica dizendo que espera que a união aconteça. "Espero que sim. Não sei, temos que esperar para ver a vontade de Deus, o apoio da natureza... Então, sim, talvez".
Se o projeto se concretizar, a banda será formada por Jason Starkey, Sean Lennon, James McCartney e Dhani Harrison, herdeiros de Ringo Starr, John Lennon, Paul McCartney e George Harrison, respectivamente.

Show das Velhas Virgens em Curitiba.

Dia 6 de abril no Hangar,não percam!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Slash diz: “Axl Rose tem ódio mortal de mim”

Quando o Guns N' Roses for introduzido ao Hall da Fama do Rock, em 14 de abril, ninguém sabe exatamente o que mais vai acontecer – e isso inclui Slash. "Esse é um assunto sobre o qual eu estou super de saco cheio de falar", diz o guitarrista. "Todo mundo tem me perguntado o que vai acontecer e eles sabem tanto quanto eu. Eu acho que você é totalmente obrigado a estar presente e eu ia amar poder tocar, mas isso é algo que não vai rolar, por alguma razão.”


Slash, o baixista Duff McKagan e o baterista Steven Adler estão todos comprometidos e irão à cerimônia em Cleveland, mas não se sabe se o guitarrista Izzy Stradlin ou Axl Rose estarão presentes. Um grande problema para Axl pode ser a presença de Slash, quem ele chamou de um "câncer" em 2009.

"Ele tem ódio mortal de mim", diz Slash. “É por causa de muitas coisas diferentes, eu nem sei. Não há nenhuma comunicação entre nós. Eu falo com Duff e Steven, mas quando se trata do velho Guns N' Roses, não tem exatamente alguém que tome decisões."

Slash recentemente fez as pazes com o ex-frontman do Velvet Revolver Scott Weiland ao ponto que o grupo pôde se reunir para um set de quatro músicas em um show beneficente realizado há três meses em Los Angeles. "Foi ótimo ver Scott", diz Slash. "Eu não o via fazia um tempo. Ele cantou muito e depois todos nós demos apertos de mão e fomos embora."

Fora esse show casual, o Velvet Revolver está completamente parado desde que Scott Weiland saiu do grupo em 2008. "A gente tem procurado vocalistas e conversamos regularmente”, diz Slash. "De vez em quando, Duff e eu nos reunimos em bastidores e fazemos testes. Então ainda estamos ativos."
Os ensaios têm sido conduzidos geralmente em segredo, embora o fato de que eles estavam considerando contratar Corey Taylor, do Slipsknot, tenha vazado para a imprensa. “Teve um ensaio com Corey", diz Slash. "Foi uma sessão de composição e não deu em nada, na verdade. Foi mais minha culpa do que qualquer outra coisa, porque fiquei pensando ‘não sei se essa é a coisa certa'. Corey é obviamente um frontman do caralho e um ótimo cantor, mas é um estilo diferente do que eu tinha em mente para o Velvet."

Nesse meio tempo, Slash está focando em seu álbum solo Apocalyptic Love, que chega às lojas em 22 de maio. Diferente do que fez com sua estreia na carreira solo, o disco de 2010 Slash, que foi gravado com um elenco rotativo de estrelas no microfone, Myles Kennedy, do Alter Bridge, canta em todas as faixas deste trabalho. Eles se conheceram há alguns anos, quando Kennedy foi recrutado para cantar em uma das músicas de Slash. O guitarrista ligou para ele quando soube que Kennedy fez teste para cantar na turnê que o Led Zeppelin planejava para 2008 (que acabou nunca acontecendo). "Pensei ‘esse cara deve ser muito bom’", diz Slash. "Jimmy Page estava ligando para ele!"

Em 2010, Slash fez uma intensa turnê mundial com Kennedy, o baixista Todd Kerns e Brent Fitz. "Eu não conhecia nenhum deles naquela época", conta Slash. "Acabou que foi uma daquelas coisas que tem uma chance em um milhão. Eles foram um dos grupos de rock mais fodas com quem já trabalhei. Então pensei ‘vou fazer outro disco, vou fazer com esses caras'. E foi isso que aconteceu." Os músicos compuseram as canções de Apocalyptic Love nos momentos de folga da turnê. "Quando eu tinha ideias, gravava tudo no meio da noite no quarto de hotel ou no ônibus", comenta Slash. "Aí mandava por e-mail para Myles e na passagem de som, no camarim, ou onde fosse, a gente começava a debater essas ideias. No fim da turnê a gente tinha tipo 20 músicas." Eles gravaram o disco no final de 2011 e no começo deste ano, depois de Kennedy terminar a turnê com o Alter Bridge. "Ele tem uma ótima ética de trabalho", afirma Slash. "Ele não sabe o que fazer da vida quando não está ocupado."

O grupo começa uma excursão pelos Estados Unidos em maio e, se a apresentação de aquecimento que fizeram em Toronto no dia 23 de março for um termômetro, espere muitos clássicos no Guns N' Roses misturados a material solo e aparições de materiais da carreira solo, do Velvet Revolver e do Slash's Snakepit. “Algumas coisas são muito marca registrada do Guns, ao ponto de eu não querer mexer nisso. A gente conhece “Welcome To The Jungle”, já tocamos antes, mas não me sinto confortável. Mas há outros clássicos do Guns que me sinto bem tocando toda noite. O mesmo vale para o Velvet Revolver."

Após passar por fins de banda extremamente tumultuados com o Guns N' Roses e o Velvet Revolver, Slash está feliz de estar em um grupo que funciona de maneira pacífica. "Eu não sabia que podia ser tão fácil assim porque nunca tinha sido fácil assim para mim", diz Slash. "A inspiração que eu tinha para tocar e mandar bem toda noite era muito forte com esses caras. É isso que qualquer um quer. Os inconvenientes da vida na estrada são totalmente toleráveis quando não há uma bagagem desnecessária com a qual temos que lidar todo dia.”

GG Slim um louco no palco.

Kevin Michael Allin, mais conhecido como GG Allin (29 de agosto de 1956 - 28 de junho de 1993), foi um vocalista de punk rock e líder de diversas bandas. Ele se tornou famoso por seus shows ao vivo, que, invariavelmente, apresentavam Allin se cortando com cacos de vidro e outros objetos; arrebentando a cabeça com o microfone, ou o introduzindo em seu ânus; defecando no palco e ingerindo os excrementos, ou passando em seu rosto e, muitas vezes, atirando as fezes na platéia. Embora ele seja mais conhecido por suas atitudes no palco do que por seu trabalho musical, ele gravou um volume significativo de material, não apenas no gênero punk, mas também de country and western e rock clássico.



Biografia:

G.G. Allin nasceu no dia 29 de Agosto de 1956, em Lancaster, New Hampshire, nos EUA, com o nome de Jesus Christ Allin, nome dado por seus religiosos pais. A famosa alcunha de “G.G. Allin” veio de seu irmão, e, mais tarde, companheiro de banda, Merle Allin, que, por não conseguir pronunciar o seu nome corretamente, o chamava de “Jee-Jee Allin” (G.G. Allin).
G.G. não foi Jesus por muito tempo. Pouco tempo antes de entrar na escola, sua mãe mudou o nome do garoto para Kevin Michael Allin. Nesta época, G.G. Allin já apresentava um pouco do comportamento “anormal”, o que basicamente fez com que sua mãe trocasse o seu nome. Nessa época. G.G. Allin e sua família passaram por muitos confrontos, muitos vindos da parte do Sr. Merle Allin, pai de G.G. Allin, que se tornara um alcoólatra e tinha alguns problemas mentais. Apesar do pai de G.G. Allin ter esses significantes problemas, ele nunca usou o seu pai como desculpa para suas grotescas atitudes no palco. O Sr. Merle constantemente ameaçava matar toda a sua família, tendo até mesmo cavado as covas de cada membro da família no porão da casa.
Mas foi na época da escola em que G.G. Allin começou a ficar ainda mais “freak” (sendo considerado na época um delinqüente juvenil, e chegando a estudar por um ano em uma classe para crianças “especiais”). Ele fazia de tudo para chocar quem estava por perto, até mesmo chegou a ir vestido de mulher para a escola (o que lhe rendeu um espancamento de seus colegas de escola, que o tacharam de homossexual).
Quando perguntaram a G.G. Allin como fora a sua infância, ele simplesmente disse: “Caótica”. Nesta mesma época, ele descobriu a música, ouvindo muito rock, comprando alguns discos e depois aprendendo a tocar bateria, que seria o seu primeiro instrumento musical. Algum tempo depois, com ele já tocando razoavelmente bateria, ingressou à algumas bandas, algumas, inclusive, junto com o seu irmão, Merle.
No dia 28 de junho de 1993, aconteceu o que muitos já esperavam, e o que também muitos queriam: G.G. Allin morre de overdose de heroína no apartamento de um amigo, em Manhattan. Ele tinha apenas 36 anos. O último show de G.G. Allin (feito no mesmo dia de sua morte) é mostrado na versão em DVD do documentário “Hated”, e que foi exibido no dia de seu velório). Velório que foi, na verdade bastante caricato com G.G. Allin semi-nu no caixão, com uma garrafa de whisky na mão, a palavra “Fuck Me” escrita em um boné que o mesmo vestia, fãs tirando fotos com o ídolo morto. E diversos de seus discos estavam junto com ele no caixão (pois ele sempre quis ser enterrado com seus discos).