O Festival de Glastonbury abriu seus portões nesta quarta-feira dia 22 de junho,para 150 mil fãs que vão ignorar as previsões de chuva e campos enlameados para ouvirem o U2.Além de uma profusão de atrações menores, desde Spliff Richard até o poeta punk Attila the Stockbroker (Attila, o corretor de ações).
O evento já está em sua quinta década de existência. Começou em 1970 como um encontro humilde de 1.500 pessoas na fazenda leiteira Worthy, de Michael Eavis, quando cada pessoa do público pagou uma libra (R$ 3,90) pelo ingresso e ganhou leite de graça, e hoje é uma gigantesca celebração musical para a qual o ingresso básico sai por 195 libras (algo próximo a R$ 500).
No período que antecede o festival, promovido na maioria dos anos em uma área grande no pitoresco sudoeste da Inglaterra, o principal tema de discussões geralmente é o tempo.As perspectivas para este ano parecem mais molhadas que as da edição ensolarada de 2010.
O maior show começará na sexta-feira dia 24,quando no palco principal,Pyramid, receberá o legendário bluesman B.B. King e o cantor de Manchester Morrissey.Antes da entrada dos roqueiros irlandeses do U2, a atração principal.
O baterista Larry Mullen Jr. disse que o show, perante um público de cerca de 100 mil pessoas que ficarão em pé sobre uma inclinação gramada, tendo o palco na parte inferior dela, representa um novo desafio para o grupo, que aperfeiçoou seu show ao vivo em uma turnê mundial criadora de recordes e que ainda está em andamento. "Não é o show 360 Degree, estaremos fora de nossa zona de conforto, e isso é importante para nós", disse Mullen à rádio BBC.
"Apesar de tudo, temos algo a provar, e diz respeito às canções. Diz respeito a uma banda poder se apresentar e tocar sua música, mesmo que não haja necessariamente efeitos especiais. Esse é um desafio para nós, e temos algo a provar", concluiu.
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